O combate contra as alterações climáticas e a proteção do meio ambiente é uma luta que deve ser de todos. Porém, não fosse hoje o Dia Internacional da Mulher e não fosse o nosso gabinete do ambiente dirigido e coordenado por Mulheres, colocamos o foco nestas, mais concretamente naquelas que converteram a preservação da natureza na sua bandeira com um único objetivo: deixar o mundo melhor para as próximas gerações.

Durante a última década, a Terra não parou de enviar mensagens, desde logo com o terramoto e o tsunami que afetou a central nuclear de Fukushima, em 2011, e terminou com os graves incêndios, que assolaram milhares de hectares, na Austrália, em 2019. Além destes fatos concretos, são preocupantes os fenómenos do aumento da temperatura média da terra, o degelo das calotas polares e a subida do nível do mar ou a perda de biodiversidade, que tem um papel protetor fundamental na hora de evitar a proliferação de doenças infeciosas como a COVID-19.

Quem melhor do que as Mulheres — também fontes de vida — para cuidar do planeta? Elas estão cada vez mais presentes nos grandes órgãos de decisão do mundo, como é o caso, de Ursula Von Der Leyen, atual presidenta da Comissão Europeia e grande defensora da Recuperação Verde, após a crise do coronavírus. Fora das instituições, várias mulheres exibem o seu ativismo diariamente e lutam para melhorar a saúde do meio ambiente. Destaca-se a jovem Greta Thunberg, que com apenas 17 anos se converteu na imagem do compromisso dos jovens no combate às alterações climáticas.

Conforme a ONU Mulheres e a Organização das Nações Unidas, não é por acaso que o papel da mulher se destaca no maneio dos recursos naturais, enquanto protagonista relevante e ativa de ações locais, regionais e globais. Um exemplo é a Agenda 21, que propõe a implementação de estratégias que contemplem o papel feminino na dimensão sociopolítica das questões ambientais.
GABINETE DO AMBIENTE
Porto Santo, 08 de março de 2022