No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Terra, no passado dia 22 de abril, realizou-se um percurso de Geodiversidade no Centro Histórico da Cidade, intitulado ‘’Vamos olhar para o chão que pisamos’’, acompanhado por João Baptista (representante da PROGEO Portugal – Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico), onde foi abordado o elevado grau de importância da Calçada Madeirense e da sua manutenção.
A “importância que teve o Porto Santo na calçada madeirense foi um contributo de 602 anos, se atendermos às datas do povoamento. Os primeiros pavimentos que fizemos foram com materiais de praia, materiais rolados, portanto, de composição vulcânica e também de composição calcária, daí nós dizermos calçada madeirense, bordados a preto e branco’’. Estas foram as primeiras palavras proferidas pelo investigador João Batista na apresentação do livro ´´Calçada Madeirense – Bordados a Preto e Branco’’, que teve lugar no mesmo dia, na Capela da Graça, no Porto Santo.
O evento ficou marcado por vários momentos, entre os quais a exibição de um vídeo, onde foram explicadas algumas ilustrações da obra; a explicação detalhada do livro por parte de João Batista e a passagem de outro vídeo com uma pequena explicação do professor universitário Celso Gomes, também autor do livro. Foi ainda foi mencionado o nome de um terceiro autor, o matemático José Luís de Gouveia e Freitas, entretanto já falecido, destacando o seu papel fulcral na elaboração da obra.
Os três autores descrevem este trabalho científico como uma obra, bilingue, que se debruça sobre um património cultural nunca descrito e explicado, como agora, ao público português e estrangeiro.
GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA
Porto Santo, 26 de abril de 2022