Os medicamentos normalmente são depositados no lixo doméstico ou despejados através dos esgotos, uma vez que não são considerados resíduos perigosos pelos cidadãos comuns. Este facto constitui um problema ambiental grave, uma vez que conduz à contaminação dos solos e águas pelos seus constituintes, particularmente pelas substâncias ativas e excipientes utilizados na sua produção.
A lista dos fármacos detetados nas águas é extensa e envolve praticamente todo o tipo de compostos, sendo os mais comuns os anticoncetivos e os antibióticos. Este último é responsável pelo aparecimento de bactérias multirresistentes, tornando-se cada vez mais difícil o tratamento de doentes infetados por estas bactérias. Este tipo de contaminação tem impactos profundos nos ecossistemas nomeadamente na reciclagem de matéria orgânica.
CADA COISA NO SEU LUGAR. E O DOS MEDICAMENTOS, NÃO É NO ESGOTO!
GABINETE DO AMBIENTE
Porto Santo, 21 de junho de 2022
